DEMANDA DE CONHECIMENTO NUMA SOCIEDADE PÓS MODERNA.

MAS QUAL CONHECIMENTO?

Com as grandes descobertas tecnológicas o mundo passou por transformações importantes as quais tiveram conseqüências na vida cotidiana das pessoas, quer na vida profissional quer na vida social.

O mercado de trabalho, por exemplo, se mostra altamente competitivo e temos que nos esforçar para conseguir acompanhar suas exigências. Para nos manter bem situados profissionalmente a demanda principal e urgente é a nossa capacitação, aperfeiçoamento, especialização – quanto mais conhecimento melhor. Só os cursos de graduação já não bastam. Pós graduação é a bola da vez. Mas também sem habilidades na informática podemos correr o risco de sermos eliminado do mercado. Línguas é importantíssimo – mas inglês já não conta, faz parte da informática e o espanhol está inerente à nossa região do MERCOSUL -, quem sabe aprender alemão ou mandarin (?) novos mercados estão em expansão. Oratória e liderança são fundamentais – como agir diante das relações organizacionais sempre conflituosas?

Vivemos hoje numa sociedade que demanda muitos conhecimentos e fatalmente existe uma pressão para que cada vez mais aumentemos a quantidade de diplomas e certificados que engrossaram nossos currículos e com eles a possibilidade de “subir na vida” e conseguir a tão almejada felicidade.

Não queremos aqui, de maneira nenhuma, negar o valor do conhecimento na construção do ser. Porém gostaríamos de refletir sobre o processo da aprendizagem significativa elabora por David Ausubel, na década de 70 e que até hoje é estudado nos programas de mestrado e doutorado em Educação.

Segundo esse autor para que tenhamos uma aprendizagem significativa é necessário que os novos conhecimentos, ou conteúdos, possam ancorar em conhecimentos prévios que cada ser traz em si. É o confronto do conhecimento já existente com o novo conteúdo apresentado que levará a uma reelaboração das idéias que , por sua vez, resultará numa síntese que terá significado para o sujeito da aprendizagem. Parece simples e é.

Porém estamos, por força da circunstância, apenas colocando conhecimentos e mais conhecimentos externos, de uma forma bancária (como diria Paulo Freire) para aumentar a nossa conta bancária, sem evocar as idéias âncoras que adormecem no nosso íntimo e sem isso, sem a convivência do externo com o interno, não nos apoderamos do conhecimento. Estamos sempre querendo mais e mais conhecimento por que nada nos sacia.

Antes de nos sufocar com essas pressões intelectuais tão comuns na sociedade pós-moderna importante se faz, para a própria eficiência da aprendizagem, que façamos o caminho para dentro de nós mesmos, busquemos, no silêncio, na contemplação, na meditação, o nosso eu superior para que possamos identificar os arquivos de nossa mente e de nossa alma e assim abrirmos espaço na nossa consciência para o novo poder se acomodar e incorporar.

A proposta do CALLA ATELIE DE VIDA segue essa orientação. Proporcionar vivências que possam ajudar você a se encontrar, viver plenamente e ser feliz.


Maria Clara Silva de Rezende Valle - Educadora, empresária do Calla Atelie de Vida e consultora em terapias holísticas para profissionais com alto grau de stress