No século passado a Humanidade passou por um incrível progresso técnico-científico que revolucionou definitivamente as relações sociais e humanas. Até a primeira metade daquele século ainda imperava a visão cartesiana e o ser humano era considerado sob esse prisma.O método de análise para qualquer área , inclusive para os estudos sobre o ser humano, valorizava a fragmentação, a descriminação, comparação e a medição – só poderia ser considerado científico os estudos que tinham como objetivo medir, pesar, quantificar e classificar.
Assim o ser humano era considerado apenas sob o enfoque materialista e a medicina – dita moderna – se ocupou apenas dos efeitos e não das causas das doenças.
Muitos fatores contribuíram para que essa visão fragmentada do ser humano fosse questionada na própria academia. Desses podemos citar alguns dos mais importantes: o avanço das filosofias orientais para a Europa e Estados Unidos, a consolidação de métodos e práticas que se opunham ao materialismo principalmente a Homeopatia através dos estudos de Hahnemann e o surgimento e o reconhecimento da física quântica que traria um novo enfoque da vida para as pesquisas científicas.
Em 1929, Dr. Edward Bach, um jovem médico de quarenta e três anos, respeitado por alopatas e homeopatas de toda a Europa, no auge de seu sucesso profissional como clínico e pesquisador, resolve atender a um chamado interior e se recolhe para um estudo sobre a influência das flores nos tratamentos de saúde.
Entre 1930 a 1934 descobriu e colocou à disposição da Humanidade, trinta e oito essências florais e escreveu os fundamentos de sua nova medicina. Essas essências removem os bloqueios emocionais e mentais em sua raiz. Atuam da superfície para a profundidade trazendo harmonia e equilíbrio para nossas emoções.
Para ele “a doença é o resultado do conflito interno entre a Alma e a Mente e ela (a doença) jamais será erradicada exceto por meio de esforços mentais e espirituais”.(*)Rompendo com a visão fragmentada do ser humano Dr. Bach apresenta sua teoria a partir do princípio da UNIDADE de todas as coisas. Assevera ele “qualquer ação contra nós próprios ou contra uma outra pessoa afeta o conjunto por que, causando imperfeição numa parte, isso se reflete no todo, do qual toda partícula deve chegar finalmente a perfeição”. (**)
Todos nós – filhos do Criador – somos destinados à perfeição e através do nosso livre-arbítrio construímos e palmilhamos nosso caminhar evolutivo.
Saiba mais como as essências florais de Bach podem nos ajudar nesse caminhar.(*) – Do livro “CURA-TE A TI MESMO” DO Dr. Edward Bach
(**) - Idem
Maria Clara Silva de R. Valle - empresária do Calla Ateliê de Vida e consultora em terapias alternativas para profissionais com grande grau de estresse.